Artur Mika
Oblak Varela
Maxi Cancelo
Luisinho Carole
1 jogador Luís Martins
Luisão Roderick
Garay Faria
M. Vítor Kanu
Javi N. Coelho
Witsel M. Rosa
Aimar D. Lopes
B. César A. Almeida
Matic L. Pimenta
C. Martins D. Simão
Ola John H. Vieira
Nolito Djaniny
Melgarejo R. Pinto
Cardozo Mora
Saviola Michel
N. Oliveira I. Cavaleiro
Rodrigo
A última vez que me lembro do Benfica precisar realmente do terceiro guarda-redes foi quando Moreira e Quim se lesionaram, jogando assim o Rui Nereu antes de contratarmos o Moretto. É costume seguir a política de pôr um jovem como terceiro guarda-redes, para aprender com os mais experientes. Geralmente, o que ganham nos treinos, perdem com a falta de ritmo. Para quê, então, ter um terceiro guarda-redes e um titular da segunda categoria? Porque não dar ritmo de jogo ao terceiro guarda-redes?
São poucos, três laterais, se um deles fizer duas posições? Nos anos passados, se o Maxi se lesionasse, quem jogava? Um suplente directo - Luís Filipe primeiro, André Almeida depois - ou uma adaptação mais rodada? É compreensível que a exigência competitiva não permita responsabilizar, a meio da época, um jogador que esteve até aí parado. A solução de encurtar o plantel permite fazer aquilo que sempre se fez: a primeira alternativa a um jogador é outro mais rodado. Em caso de extrema necessidade - que foi quando sempre se usou um quarto lateral - tem-se esse lateral mais rodado. Luís Martins, na época passada, teve de jogar na Champions. Não seria melhor se, em vez de um jogo, já tivesse feito vinte na orangina. Os laterais da segunda equipa são uma opção tão válida como um quarto lateral, isto é: uma opção de recurso. Com a diferença de terem minutos nas pernas no caso de serem chamados.
Será melhor ter Roderick um ano parado - em que faz três jogos - ou tê-lo com um ano inteiro de jogo, sempre preparado para uma chamada à primeira equipa?
Preferia, obviamente, Ruben Amorim a Matic, mas pelas vicissitudes do destino, é impossível.
Três extremos talvez seja pouco, mas três extremos, mais Bruno César, mais Rodrigo, mais três extremos da segunda equipa parece-me mais do que suficiente. E o Gaitán, dada a necessidade de encaixar vários milhões, parece-me o melhor jogador para sair.
Quatro avançados é capaz de ser excessivo, mas não me parece que o Benfica esteja preparado para se ver livre de algum deles.
O essencial desta ideia é a verificação de que, num plantel de 25 jogadores, só 20 são realmente alternativas. Os outros são uma segurança, usada só em caso de extrema necessidade, que significa 4 ou 5 jogos por época. Será, então, muito mais rentável ter esses jogadores com rotinas de jogo constantes. A existência de plantéis curtos, quer numa equipa quer noutra, aumenta também o atractivo da segunda equipa. É diferente estar numa equipa B de estar numa equipa B que se confunde com a segunda linha da equipa A. E não era assim tão difícil...
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